O incremento dos gastos da Arábia Saudita foi fundamental para esse crescimento e inflação do mercado. O governo saudita criou um projeto para incrementar a Liga de Futebol Saudita. Para isso, o fundo soberano do país comprou clubes e passou a contratar estrelas como Benzema, Cristiano Ronaldo e Neymar.
Pelos números da Fifa, a Inglaterra continua na liderança do investimento em contratações com um total de US$ 1,98 bilhão. Mas os sauditas superaram todas as outras ligas europeias de elite para ficar em segundo. A França ficou em 3º no ranking (US$ 859 milhões), seguida por Alemanha em 4º (US$ 762 milhões) e Itália em 5º (US$ 711 milhões).
Em comparação, o Brasil ocupa apenas a 17ª posição no ranking de gastos de contratações com US$ 56,3 milhões (R$ 280 milhões). É uma demonstração da fragilidade dos clubes brasileiros frente a outros mercados, ainda que tenham aumentado suas receitas. Ressalte-se que essa é a principal janela do mundo, mas é meio de temporada no Brasil.
Neste cenário, o Brasil continua sendo um país exportador. Foi obtida uma receita de US$ 188 milhões (R$ 936 milhões) com a venda de atletas. É o quinto maior mercado vendedor.
O país, na realidade, é líder em investimento em um continente pobre para gastar dinheiro no mercado. Em termos de confederações, a Conmebol é apenas a quarta em gasto com reforços, só à frente de África e Oceania. A Ásia foi turbinada pela Arábia Saudita, e a Concacaf, por EUA e México.
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