Os atletas tricolores indicam que disputam cada jogada até o fim porque acreditam que se fizerem o que o treinador pede vão alcançar o resultado esperado. A dedicação de Calleri, tanto no ataque como na marcação, é um exemplo dessa dinâmica.
No Flamengo, impera a falta de confiança e a indecisão. O time indica em campo que não sabe o que fazer e no que acreditar.
Essa diferença entre os rivais não acontece por acaso. Os jogadores do São Paulo, de fato, têm no que confiar. Apesar da irregularidade do time, Dorival melhorou a equipe desde que chegou. Suas ideias funcionaram e o Tricolor passou a ser um conjunto organizado. Então, ele pede, e os atletas esgotam suas energias para atender ao comandante.
Por sua vez, Sampaoli não tirou o Flamengo da desorganização em que estava quando ele chegou. A escalação muda sem parar, e a equipe não consegue ter um padrão de jogo. Isso gera insegurança em campo.
Você olha para o Flamengo e vê uma equipe perdida. Os atletas não têm uma ideia para abraçar. Parecem mais lamentarem jogadas erradas do que se atirarem de cabeça num plano de jogo. Tal situação não tira a importante parcela de responsabilidade dos jogadores nos maus resultados. Independentemente de plano tático, a maioria está abaixo do que pode apresentar tecnicamente.
O que aconteceu na primeira partida da final tem potencial para aumentar ainda mais essa diferença. Os são-paulinos viram, mais uma vez, que valeu a pena correr pelas ideias de Dorival, pois alcançaram um resultado de respeito. Enquanto isso, os flamenguistas perceberam que a estratégia de Sampaoli não os fez sair do lugar.
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