“Contratamos cerca de 25 pessoas, mas estamos procurando mais. Nenhuma está trabalhando ainda na Scuderia. Assinamos com um nome do primeiro escalão (que seria Loic Serra, da Mercedes), mas ele deve começar em janeiro de 2025, embora estejamos tentando antecipar isso”, explicou Vasseur à Gazzetta dello Sport. “Essa se tornou a parte principal do meu trabalho na Ferrari. Devo criar uma boa relação e convencer as pessoas a se transferirem.”
Esse sempre foi um problema para a Ferrari. Como a maioria das equipes está perto umas das outras na Inglaterra, mudar de uma para a outra não requer transformar o cotidiano da família dos engenheiros. “Para que um deles venha, primeiro tem que convencê-lo, depois a mulher, depois os filhos.”
Aquele time vencedor do início dos anos 2000 tinha sido formado anos antes, com Jean Todt tendo conseguido trazer Michael Schumacher, Ross Brawn e Rory Byrne da Benetton. Com eles, vieram outros que se juntaram a nomes talentosos formados em Maranello, como Mattia Binotto e Andrea Stella.
É algo que Vasseur está tentando produzir, com uma dificuldade a mais: no passado, a Ferrari podia pagar muitas vezes mais que os rivais ingleses. Mas agora há um teto de gastos em vigor, e a folha de pagamento (excluindo os salários dos pilotos e dos três funcionários mais bem pagos) tem que ficar abaixo de 80 milhões de dólares por ano.
Contratações também visam convencer Leclerc a renovar

O desafio não é pequeno. Os pilotos concordam que o carro da Ferrari não é fácil de pilotar porque não é consistente. Isso é algo que melhorou com as últimas atualizações, mas ainda segue sendo uma verdade. E explica a dificuldade que os pilotos têm em manter um bom ritmo de corrida, pois o rendimento flutua muito dependendo do composto e condições de pista.
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