Magistrado critica a falta de verba para a operação de fornecimento de água. Ela é bancada com recursos do MIDR (Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional) e operacionalizada pelo Exército.
Sem a menor sombra de dúvidas, a privação coletiva do acesso à água potável causa imensurável repugnância e indignação na comunidade atingida.
Juiz Raimundo Alves de Campos Júnior, juiz federal
Após as eleições, governo Bolsonaro cortou verba e água potável de 1,6 milhão de pessoas no Nordeste. Em novembro do ano passado, a operação foi totalmente paralisada por falta de recursos. Foram mais de duas semanas até que o serviço voltasse por um crédito extraordinário.
À epoca, por conta da medida, autoridades e políticos criticaram Bolsonaro. A DPU entrou com ação cobrando o restabelecimento do fornecimento, e só agora foi julgado.
Pelo dano moral gerado pela falta d’água, a DPU pediu R$ 10 milhões. A Justiça, entretanto, concedeu apenas R$ 2 milhões. O valor deve ir para um fundo e custear a construção de cisternas para moradores do semiárido.
Não é concebível que (…) ainda se tenha que assistir ao lamentável paradoxo de pessoas virem a morrer de sede no ‘planeta água’.
Juiz Raimundo Alves de Campos Júnior, do TJ-AL
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