Ministro da Fazenda diz não saber se economista será de fato indicado para chefiar o instituto, mas que os dois são disciplinados e leais a Lula
BRASÍLIA – Diante de notícias da suposta resistência da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, a uma eventual indicação do economista do PT Marcio Pochmann para o comando do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Haddad disse ter certeza de que ambos conseguirão trabalhar juntos, se for o caso.
“Não sei se essa decisão está tomada ou já foi anunciada. Mas ela não terá a menor dificuldade em trabalhar (com Pochmann). O Marcio e a Simone são pessoas disciplinadas e leais ao presidente Lula. Se for essa a solução, não vai ter problema”, avaliou.
A indicação de Pochmann foi amplamente criticada por economistas liberais nas redes sociais, como Alexandre Schwartsman e Elena Landau. “Alerta é pouco para o mal que ele fará no IBGE, como fez no Ipea”, escreveu Landau no Twitter. “Pochmann vai colocar a credibilidade do IBGE em perigo, é capaz de inventar metodologias para PIB subir e inflação cair.” Pochmann também foi chamado de “terraplanista econômico” nas redes sociais.
Haddad repetiu nesta quarta-feira, 26, ter uma boa relação com a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. Segundo ele, a necessidade de resolver problemas no governo acabou aproximando os dois ministros da área econômica.
“A Simone é uma pessoa que tem abertura. Ela tem suas posições e opiniões, se coloca com muita transparência, e tem muita abertura para construir caminhos. Eu também sou assim, não sou apegado a dogmas”, afirmou, em entrevista ao portal Metrópoles.
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