Seleção vence em noite de erros e do ‘antes tarde do que nunca’

Diniz passou o jogo inteiro pedindo aproximações, chamando Neymar para conversas e levando as mãos à cabeça a cada passe errado em campo – e foram muitíssimos.

O treinador, por sua vez, demorou demais para mexer em um time que estava mal individualmente. Aos 18 do segundo tempo, trocou Richarlison por Gabriel Jesus e o time melhorou. Só aos 40 fez mais três trocas, com as entradas de Martinelli, Joelinton e Vânderson. E deu certo, porque Martinelli entrou com fome, fez duas jogadas boas e, em uma delas, ganhou o escanteio do gol. Antes tarde do que nunca, diria o ditado.

A seleção brasileira, ao contrário do Fluminense, tem opções espetaculares de banco. A noite desta terça ficará como lição para o técnico, que pode mexer mais com as opções que tem.

O jogo poderia ter sido outro, claro, não fossem os gols anulados no primeiro tempo. Um deles, o de Richarlison, que ocupou 7 minutos do VAR para encontrar uma unha à frente. O VAR não pode demorar 7 minutos para determinar se houve ou não houve impedimento. Gostaria muito que o VAR passasse a trabalhar sem linhas e sem este nível de detalhe. É no olho mesmo. No olho, sabemos facilmente identificar uma “mesma linha” ou um impedimento real. Mas enfim, esta é outra discussão.

O Brasil segue sua caminhada com Diniz com 100% de aproveitamento e uma empolgação mais contida do que aquela vista desde o início dos trabalhos, há uma semana.

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